Abrir mão...

domingo, 29 de janeiro de 2012


Abrir mão...




Um dia inteiro, uma "folha" em branco, um desejo de algo escrever. Nada. As palavras não se ordenam, não se encontram, não se completam.
  Abrir mão... o que é isso? Pode ser considerado como desistência, covardia ou amor.
"Amor?"
"Sim!"
"Mas não se desiste do que se ama"
Eu não disse desistir, disse abrir mão! Você abre mão de suas futilidades pra juntar dinheiro para algo melhor? Abre mão de seus caprichos para agradar quem te pede algo? Abre mão do seu orgulho para não brigar? Então você sabe a diferença entre desistir e abrir mão e poderá entender que se abre mão quando se ama.
Abre mão do choro, abre mão abre mão dos caprichos, abre mão muitas vezes de si.
Já abriu mão de alguém que ama para que esse alguém fosse feliz? Eu não, mas já fizeram isso por mim. Obrigada!
Já abriu mão de correr atrás para não gerar mais dor? Já deixou de pedir "fica", não importa qual o significado dele, sabendo que aquele pedido não feito te colocaria no "chão"? Já abriu mão de dizer tudo que sentia só porque achava que, de repente, seria melhor assim ou por que simplesmente não adiantaria? Eu sim.
Abri mão por outros e também por mim, nesta ordem. Abrir mão não significa deixar de sonhar e desejar, ainda que, em certas circunstâncias, isso venha a acontecer. É mais um ato de saber reagir à escolha do outro quado ela se opõe à sua. Abrir mão é ás vezes prazeroso, principalmente quando se pode evitar coisas desagradáveis, desnecessárias. Mas não é algo que se deva demonstrar que foi feito. É como a caridade, se você sai por aí dizendo "Eu fiz, eu fiz!", perde o valor e passa a ser orgulho, exibicionismo.
Abrir mão é esquecer de si em favor de si também. Confuso? Talvez..

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